Câncer de pele: fatores de risco, prevenção e tratamento
Neste DEZEMBRO LARANJA, mês de conscientização do câncer de pele, a iSaúde oferece a você excelente entrevista com o Dermatologista da clínica, Dr Ivan Sidney Batista Silva.
Vem chegando o verão e todo o cuidado com a exposição ao sol é importantíssimo quando falamos em prevenção ao câncer de pele. Mas, o sol não é o único vilão desta doença.
Leia a entrevista e lembre-se: se você tem dúvidas sobre sinais diferentes, lesões ou feridas que não curam em sua pele ou tem fatores de risco, procure um dermatologista. Só ele pode avaliar como está a saúde da sua pele.
Dr Ivan: A exposição à radiação ultravioleta, tanto a esporádica de poucos minutos quanto a prolongada, pode causar efeitos danosos na pele, olhos, mucosas. Um dos mais temidos e comuns é o câncer de pele. Para evitar esse dano, o ideal seria ter o controle da exposição solar. Ou seja, se expor menos e no menor tempo possível, e ao se expor, ter medidas de controle, como uso de protetor solar, roupas com proteção a radiação.
Dr Ivan: A pele precisa de protetor solar de FPS 30 para cima, e isso é indicado para qualquer tipo de pele. As peles de bebês, recém nascidos, são diferentes, até os 6 meses o ideal seria não utilizar protetor e nem se expor! A partir dos 6 meses até os 6 anos, idealmente o protetor solar infantil. Quanto maior o FPS, maior a proteção dos raios que podem atingir a pele.
Dr Ivan: Além da característica genética (pele clara, olhos azuis, sardinhas, ruivos) que não conseguimos evitar, o maior controle se dá com aspectos ambientais – controle da a exposição solar e do tabagismo.
Dr Ivan: No Brasil, o câncer de pele representa 1/3 de todos os tipos de cânceres!
Os grupos de risco são: pele muito clara, ruivos, pessoas com olhos claros (azuis e verdes), pessoas que trabalham/trabalhavam com muita exposição solar, pessoas que fizeram/fazem bronzeamento artificial, histórico familiar de câncer da pele, ter muitas pintas no corpo, tabagismo.
Dr Ivan: Tudo vai depender do tipo de câncer da pele e do estágio que descobrimos ele. De forma geral, tem altos índices de cura e na maioria dos casos a cirurgia é o tratamento único de escolha e é curativo.
Dr Ivan: Lesões novas, irregulares, de várias cores, lesões que brilham com a luz, feridas que nunca cicatrizam, lesões que ardem/coçam/sangram devem ser sinais de alerta.
Dr Ivan: Normalmente a primeira abordagem é a biópsia (retirada de um pequeno pedaço ou de toda a lesão) para análise, para evidenciar o tipo de câncer de pele. A partir desse reconhecimento, o tratamento é proposto. Na maioria dos casos, é cirúrgico.
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