A iSaúde traz a você uma excelente conversa com a Psicóloga Cristina Sefton. Ela nos fala sobre os impactos da pandemia na nossa saúde mental e dá dicas de como entender e lidar com estes sentimentos. Boa leitura!
A pandemia desorganizou a vida das pessoas ao redor do mundo, incertezas, medo, perdas de familiares e amigos, perdas financeiras, muitos novos sentimentos e situações passaram repentinamente a fazer parte da nossa rotina.
O que ao mesmo tempo passou a ser nossa medida de proteção – o distanciamento social – converteu-se também no desencadeador de prejuízos na saúde mental.
Algumas pessoas vêm apresentando maior resiliência ( capacidade de lidar e superar adversidades, relacionada também a flexibilidade) diante desta situação de crise conseguindo, apesar de alguns momentos serem mais difíceis, lidar com os sentimentos desconfortáveis que emergem em momentos onde as incertezas imperam, onde nossa saúde e vida está em risco, seguir e adaptar suas rotinas de acordo com o que é necessário neste momento: trabalhando em casa, reduzindo jornadas de trabalho, acompanhando os filhos que estão também estudando online, dividindo os espaços de convivência, entre tantos outros desafios.
Outros tiveram e vem tendo mais dificuldade em lidar com as mudanças impostas pela pandemia, alguns negam completamente a pandemia e os cuidados necessários neste momento e seguem a vida como se nada estivesse acontecendo, se colocando em risco e também as pessoas ao seu redor. E outras pessoas ainda não têm conseguido administrar as emoções e pensamentos neste momento o que tem gerado sofrimento psíquico.
Em primeiro lugar estar atento para diferenciar o que é esperado diante de uma situação de pandemia (algo assustador, que nos coloca em risco tanto de saúde, quanto financeiro) daquilo que está além, é mais exagerado, que causa prejuízos na vida do sujeito. Nossa capacidade de adaptação e de reinvenção está sendo colocada a prova.
Todos nesta situação de crise experimentaremos em algum dado momento, sentimentos de mal estar, dizemos que são respostas esperadas diante uma situação inesperada. Mas espera-se que estes sentimentos sejam transitórios e possíveis de aguentar/lidar.
Manter uma rotina, manter os contatos sociais online, praticar atividades prazerosas ou colocar em prática projetos (individuais ou familiares) que até então não tinha conseguido, praticar meditação, cuidar da alimentação, fazer exercícios físicos, são algumas formas de manter a nossa saúde mental e física em dia.
Podemos destacar alguns parâmetros gerais para fazermos esta auto-avaliação inicial: estou triste, ansioso e isso se dá de forma transitória e administrável ou é algo que perdura e tem intensidade maior chegando a afetar minha funcionalidade: capacidade de trabalhar, de manter minhas atividades, provoca alterações mais intensas no sono e no apetite, entres outras alterações.
Caso a intensidade e a permanência destes sintomas sejam verificados buscar por um profissional que irá trabalhar nos conflitos e medos bem como no fortalecimento da capacidade adaptativa do sujeito.
O acompanhamento psicológico vai trabalhar no fortalecimento dos mecanismos de enfrentamento das situações de crise em especial, mas do cotidiano em geral, da capacidade de adaptação e resiliência, reconhecimento e capacidade de administração das emoções, entre outras questões que vão surgindo no decorrer do acompanhamento e que sejam obstáculos na vida da pessoa. Fatores que são chamados de protetivos ou geradores de saúde mental.
As famílias passaram neste período de pandemia a conviver muitas horas, as vezes em espaços não tão adaptados para isso, adultos tendo que dar conta das suas atividades profissionais e também do cuidado dos filhos e suas tarefas escolares.
Este período trouxe agravamento de algumas situações como violência doméstica, separações, sofrimento psíquico. Importante lembrar que distanciamento social não significa isolar-se, mantenha de forma online e/ou protegida sua rede de apoio, peça ajuda.
Conflitos fazem parte deste processo enorme de mudança de rotina. Mantendo a calma e o diálogo estes obstáculos podem dia a dia ser superados e quando o núcleo familiar sentir necessidade buscar apoio, que pode ser através de consultas presenciais ou online.
Apesar de ser um período tenso é um período de muitas descobertas e fortalecimento de vínculos e da nossa inteligência emocional. Focar em soluções, em aprendizagens, rever conceitos e formas de viver e se relacionar são oportunidades que emergiram neste contexto.
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